segunda-feira, 9 de março de 2009

07/03/2009 - Aguas Calientes (PE) / MachuPicchu (PE)


Levantamos as 4:30 pois a ideia era chegarmos as ruinas bem cedo e ver o nascer do sol, e também eu queria pegar a senha para subir o Wayna picchu (montanha jovem). Apesar que o primeiro onibus que leva a MachuPicchu sai as 5:30. Tivemos uma informaçao desencontrada com o funcionário do hotel. Disse ele que o café estaria servido as 5, mas quando procuramos nao havia.
Para embarcar nos onibus ja havia um boa fila, tomamos café ali mesmo. A subida para MachuPicchu dá a expectativa do que virá. A cada curva, procuramos as pedras que formam o lugar. Mesmo sem ve-las, o lugar é esplendido.

Saltamos do onibus, e outra fila, agora para ingressar nas ruinas. Mas já se percebe o poder que o lugar possui. Primeiro atrevessei toda a cidade para apanhar a senha de subida a montanha próxima. Uma boa caminhada, por entre construçoes de pedras muito bem delineadas, recortadas, feitas por uma habilidade que mesmo hoje seria difícil. Senha na mao, encontrei com Marinho para olharmos as ruinas, tirarmos fotos com o sol baixo, melhor. Depois as 8, hora local, encontrariamos o grupo e o guia para um tour pela cidade.

Depois de várias fotos fomos encontrar o grupo. Conhecemos dois brasileiros, irmaos. Ele mora em SP e ela dentista no RJ. Eu nao poderia prosseguir com o grupo pois tinha que subir a montanha. Novamente atravessei a cidade e esperei o horário de 10 horas para acessar as montanhas. Subi primeiro a menor, ja um pouco cansativa, mas recompensador. Agora, muito mosquito lá em cima, tirei algumas fotos e sai correndo, literalmente. Aí que veio a montanha. Sobe-se por degraus entalhados na rocha, muito, mas muito cansativo. Se nao fosse a altitude, seria difícil da mesma forma. Mas que vista, do mais baixo ve-se toda cidade inca, mas de Wayna Picchu ve-se do outro lado do mundo, acho que a falta de oxigenacao é que faz a gente parar e refletir sobre o lugar. Conheci lá em cima dois argentinos, irmaos, muito simpáticos. Descemos juntos e viemos conversando e combinamos uma cerveza de despedida em Aguas Calientes e depois em Cuzco.
Ah, houve uma confusao no hotel, quando cheguei queriam cobrar checkout late pois teriamos que deixar o quarto até as 9 da manha. Reclamei, pois no dia que iamos a MachuPicchu, que precisariamos tomar banho depois nao tem quarto? Marinho reclamou também e no fim dissemos para a mocinha resolver com a agencia. Que por sinal também nao foi nos apanhar na estaçao como combinado. Lamentável (All Ways Travel).

Pegamos o trem de volta. Por estarmos muito cansados, o layout do trem de ficar 2 poltronas uma de frente para outra, dessa vez foi muito cansativo. Sobrevivemos. Inclusive, quando próximo a Cuzco, o trem teve um problema mecanico, ficamos alguns minutos parados, até o maquinista conseguir resolver parcialmente o problema para chegar a estaçao. Como disse, nao tinha o taxi combinado para o hotel, pagamos do bolso.

Ao chegar, ainda saí para tentar encontrar o povo no Mc, mas sem sucesso, mas valeu pelo sanduiche. Ainda entrei em algumas boates por perto, muito animadas, mas como tinha viagem cedo, fiquei só na vontade.
Amanha partimos para nossa segunda etapa, eu vou para o atacama e Marinho começa o retorno ao Brasil. Nos separaremos em Juliaca, mas com a certeza de que a companhia de um e outro foi 99% dessa viagem (to puxando saco nao, tá!)
abs,
skinner

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