domingo, 1 de março de 2009

27/02/2009 - Campo Grande(MS) / Corumbá(MS)

Saimos cedo, logo após o café, pois queriamos aproveitar para resolver tudo que pudesse, e viajar tranquilo.. sem pressa. Abastecemos as motos e partimos. Estradinha tranquila. Pensávamos que iria piorar quando estivessemos no MS mas nao aconteceu isso nao. A XT, estranhamente, comecou a entrar na reserva com 140 km mais ou menos, antes 180. Algo nao esta certo. A GS ainda se comportando muito bem. Novamente a brincadeira de tira a capa, chove, coloca a capa, faz calor. O caminho nao tem com errar, porém em miranda abastecemos já que o próximo somente após 160 km, pela média da XT, teriamos problemas. Fiquei de ligar para o BETO de Corumbá, o mesmo que auxiliou o SPIDI na sua travessia. Paramos para conhecer a tal Maria dos Jacarés, figurinha fácil. Chegamos na hora da reza dela, entao comemos um peixinho frito e fomos atrás do bichos. Ela aproveitou o intervalo da reza e foi levando um pedaco de frango e chamando os bichos. Eles comecam a aparecer, por todos os lados. Ela manda que eles subam na terra para comer e eles vem, tiramos muitas fotos. Inclusive ela quis nos cobrar 50 reais para pegar no rabo (do jacaré), negociamos e fechamos por 10,00.
Prosseguimos rumo a Corumbá. Depois de cruzar a ponte sobre o Rio Paraguai, e pagar o pedagio (3,00), como nao podia deixar de ser, parei para colocar a capa, pois mostrava chuva mais a frente. Foi terminar de me vestir e sair do acostamento que caiu um temporal, mas com tudo que tem direito, vento, muita água, folhas e galhos voando para todos os lados e muito barro. Tem muito movimento de caminhao na estrada e com isso eles jogam tudo na estrada. Chegamos a Corumbá, imundos, molhados e cansados, mas muito bem. Nos dirigimos ao centro e fomos procurar uma loja para Marinho fazer a revisao de 10.000 km da moto. De lá liguei para o Beto avisando que tinhamos chegado, e ele prontamente foi nos encontrar, de moto, debaixo de uma água só. Ali percebemos que ele nao era qualquer um nao, putz. Resolvi trocar o óleo da GS também, e fomos almocar e conhecer mais do Beto e ele a nós. Conversamos sobre os trâmites de entrada e viagem no Trem e concordamos que seria melhor iniciar tudo hoje. Caso deixassemos para o dia seguinte poderiamos nao conseguir resolver a tempo.
Pegamos as moto e partimos rumo a fronteira com a Bolívia. Nessa primeira entrada, checaram nossos documentos e das motos, e como nao iriamos permanecer, nao foi necessario visto de entrada. O Beto sugeriu que vissemos primeiro a passagem, pois se nao tivesse, de nada adiantaria arrumar a papelada logo. Após cambiar alguns reais por bolivianos (1 real / 2.95 bol) compramos a passagem para amanha (115 bolivianos cada - Pullman). Próximo passo foi resolver os papeis de entrada nosso e das motos. Choveu até o momento que compramos a passagem, ou seja, estavamos molhados de chuva e suor. Fomo ao controle fronteirico e depois de mostrar passaporte, certidao de vacina, conseguimos os vistos de 30 dias. Depois fomos tirar copias de tudo pois para dar entrada na aduana boliviana seria necessário. Tudo isso dica do amigao Beto. Cópias na mao, fomos a aduana. Tivemos que tirar umas outras cópias e no fim de tudo o carinha ainda pediu uma propina para um sorriso, sei lá. Demos 50 bolivianos. De posse do documento da aduana teriamos que pedir uma autorizacao a polícia para trafegar no país, deixamos isso para o dia seguinte. Estavamos exaustos. Beto nos indicou um hotel e nos levou até ele. Nada demais, na verdade bem fraquinho. Mas como o cansaco era imenso, foi nele mesmo. Depois de arrumar as roupas para secar, cobinamos de encontrar o Beto e fomos tomar umas cervejas e comer um picalomacho.
Tentei postar em uma lan, mas como fechou cedo só me permitiu postar o dia de ontem.
abs,
skinner
Jacaré na Dona Maria

Caminho de Corumbá


Caminho de Corumbá


Fazendo graca


ainda fazendo graca





Nenhum comentário:

Postar um comentário